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JOÃO COSTA FERREIRA

6 NOVEMBRO
16h30 / CONVENTO DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA

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À descoberta de Vianna da Motta: de 1873 a 1883

Estreia absoluta de um vasto conjunto de obras que o prodigioso compositor escreveu entre os 5 e os 14 anos.

FOLHA DE SALA | PDF 370KB

PROGRAMA

Pensée Poétique, Rêverie op. 36               

Primeira Inspiração Musical *

Gratidão, Valsa s/op. *

Triunfo e Glória, Grande Marcha s/op. *

The Jockey Club, Capricho op. 32 *

Gaieté, Galop op. 35 *

Fantasia brilhante sobre a ópera “Il Guarany” de Carlos Gomes, op. 34 *

INTERVALO

Elegia, op. 45

Resignação, Melodia para a mão esquerda op. 39

Rondino, op. 52 *

Três Romances sem palavras, op. 51

                n.º 1 – Meditação

                n.º 2 – O Crepúsculo

                n.º 3 – Lamentação

Les Inondations de Murcie, Scène caractéristique op. 28

José  Vianna da Motta (1868 – 1948)

*Estreia

NOTAS DE PROGRAMA

Após mais de um século condenadas ao esquecimento, as obras para piano da primeira fase criativa do pianista e compositor português José Vianna da Motta (1868-1948) têm finalmente a oportunidade de serem ouvidas. Num formato de concerto- comentado, o pianista e investigador João Costa Ferreira apresenta pela primeira vez um vasto conjunto de obras que o compositor escreveu entre os 5 e os 14 anos de idade, obras que refletem os gostos da sociedade lisbonense da época assim como o carácter absolutamente prodigioso de um menino prendado que viria a ser uma das figuras mais emblemáticas da história da música portuguesa.

DADOS BIOGRÁFICOS

João Costa Ferreira (n. 1986) é um pianista e investigador português detentor do “Diplôme Supérieur d’Exécution” da École Normale de Musique de Paris e doutorado em Música e Musicologia pela Sorbonne Université.

Iniciou os seus estudos de piano aos onze anos no Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria com o professor Luís Batalha. Desde cedo, revelou vocação para a música obtendo diversos prémios em concursos de piano nacionais e internacionais. Aos dezanove anos, partiu para Paris onde estudou com Marian Rybicki e Guigla Katsarava e onde foi aluno e assistente do pianista Jean Martin. Foi também em Paris que realizou os seus estudos universitários. Enquanto bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, fez o doutoramento sob a direção da filósofa e musicóloga Danielle Cohen-Levinas.

Embora o seu repertório abranja todos os estilos desde o barroco, João Costa Ferreira especializou-se na música do século 19 e da primeira metade do século 20. Nos seus projetos a solo e música de câmara, tanto se interessa pela interpretação do grande reportório clássico como pela descoberta de compositores esquecidos e pela encomenda de obras aos compositores contemporâneos. Tem-se apresentado em salas de Portugal, França, Bélgica, Espanha e Holanda, nomeadamente na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa), na Casa da Música (Porto), no Teatro Rivoli (Porto), no Palais d’Iéna (Paris), na Salle Cortot (Paris), na Sala Gótica da Prefeitura de Bruxelas. Muitos dos seus concertos e trabalhos discográficos têm sido transmitidos pela Antena 2, pela France Musique (rádio clássica francesa) e por diversas rádios europeias.

João Costa Ferreira tem tido um papel ativo na reabilitação e valorização do património musical português através da publicação e gravação das obras de José Vianna da Motta. Desde o ano de 2015, em colaboração com a editora AvA Musical Editions, reviu e prefaciou mais de trinta obras, em grande parte inéditas. Em 2018, lançou na editora Grand Piano Records (etiqueta da Naxos) um disco com a primeira gravação mundial das Cinco Rapsódias Portuguesas, ciclo que marca o início da fase criativa do compositor caracterizada pelo recurso à música popular portuguesa. Em 2020, lançou na editora MPMP o primeiro disco da série discográfica José Vianna da Motta: Poemas Pianísticos dedicada às obras de infância, disco que recebeu a Menção Honrosa do Grémio Literário. Juntamente com o pianista Bruno Belthoise, gravou a integral da obra para piano a quatro mãos nas editoras MPMP e Coriolan.

Para além dos vários prémios que obteve em concursos internacionais de piano, entre os quais se destaca o 2º prémio no XVº Concurso Internacional de Piano Maria Campina (ano em que não foi atribuído 1º prémio), João Costa Ferreira tem sido distinguido por diversas instituições culturais. Em 2015, recebeu o prémio “Melhor revelação artística” pela associação Cap Magellan na celebração da República Portuguesa realizada na Prefeitura de Paris. Em 2019, foi distinguido pela INATEL Leiria com o “Prémio Cultura – Música” numa gala para a celebração dos 75 anos da instituição.

FOTOGRAFIAS
JOÃO COSTA FERREIRA na 34ªTMSR
JOÃO COSTA FERREIRA na 34ªTMSR
JOÃO COSTA FERREIRA na 34ªTMSR
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