NOVA CÍTARA PORTUGUESA
AS DIVERSAS FACETAS DE UM INSTRUMENTO ESSENCIAL NA TRADIÇÃO MUSICAL PORTUGUESA











PEDRO CALDEIRA CABRAL E DUNCAN FOX
PEDRO CALDEIRA CABRAL E DUNCAN FOX
Pedro Caldeira Cabral DIRETOR ARTÍSTICO, CÍTARA PORTUGUESA
Duncan Fox CONTRABAIXISTA
Pavana LUIS DE MILÁN
Fantasia ALONSO MUDARRA
Pavana Quadro ANTHONY HOLBORNE
Romance MIGUEL LEITÃO DE ANDRADA
Ma Belle si ton âme GILLES DURANT DE LA BERGERIE
Prelúdio e Canción SANTIAGO DE MURCIA
Sonata K. 208 DOMENICO SCARLATTI
Cotilhão MANUEL JOSÉ VIDIGAL
Modinha (Instrumental) JOÃO FRANCISCO LEAL
Allegro JOÃO PAULLO PEREIRA
Fantasia Verdes Anos CARLOS PAREDES | PEDRO CALDEIRA CABRAL
Momentos PEDRO CALDEIRA CABRAL
Astoriana PEDRO CALDEIRA CABRAL
Baile dos Carêtos PEDRO CALDEIRA CABRAL
A Cítara Portuguesa tem vindo a despertar o interesse crescente do público atento à fruição de géneros musicais diferentes do uso popular deste instrumento no acompanhamento do fado e a sua apresentação no contexto de festivais de música clássica é cada vez mais frequente. Para tal temos contribuído, desde a década de 1970, com a criação de um novo repertório solístico alargado, constituído por composições originais e transcrições de peças de música do passado, estas originalmente concebidas para instrumentos de corda dedilhada da tradição europeia, como a cítara, o alaúde, a viola de mão, ou os de tecla como o cravo e o pianoforte, de cuja identidade tímbrica se aproxima.
Pedro Caldeira Cabral, nasceu em Lisboa em 1950. Inicia os estudos musicais na infância em ambiente familiar, começando a tocar flauta de bisel, guitarra clássica e Cítara portuguesa.
Mais tarde estuda teoria musical, contraponto, harmonia e composição com os professores Artur Santos e Jorge Peixinho.
Desenvolve como compositor, um estilo próprio para cítara solista compondo igualmente peças de música de câmara para Teatro, Cinema e Bailado.
Ao longo da sua carreira de mais de cinquenta anos tem feito várias apresentações nacionais e internacionais e desenvolvido vários projetos dentro da música antiga e em torno da Cítara Portuguesa cuja dimensão solística vem promovendo através dos concertos, conferências e seminários em instituições académicas na Europa, EUA, Brasil e Colômbia.
A introdução do contrabaixo como instrumento de acompanhamento da cítara portuguesa teve lugar no ano de 1975 quando, respondendo a um desafio do compositor Luis Cília, convidou o contrabaixista de jazz José Eduardo para o acompanhar numa série de concertos no Teatro Aberto em Lisboa. Dessa colaboração nasceu o Álbum “Encontros” e a partir daí uma colaboração regular com celebrados contrabaixistas como Carlos Bica, Mário Franco, Duncan Fox, entre outros.
Residente em Portugal desde 1993 e destacado poli-instrumentista, Duncan Fox aderiu de imediato à ideia de colaborar regularmente nos grupos Concerto Atlântico, Circa 1800 e no projecto de apresentação da Cítara Portuguesa em duo, contribuindo com o seu grande talento, sensibilidade e técnica musical para o enriquecimento expressivo dos programas apresentados em Concertos e Festivais na Europa, em África, na China, etc.
Neste projecto em duo, a cumplicidade pessoal e profissional dos músicos traduzido no diálogo musical entre contrabaixo e cítara portuguesa conduzem o público pelo repertório de evolução da utilização da Cítara Portuguesa ao longo dos tempos.