INÍCIO / Orquestra Sinfónica Juvenil

Orquestra Sinfónica Juvenil

30 NOV _19h30
Igreja de São Roque

Orquestra Sinfónica Juvenil

Do Barroco ao Classicismo, uma viagem pelo séc. XVIII

Christopher Bochmann | Direção musical

Alexandra Bernardo | Soprano

MOZART, Wolfgang Amadeus (1756 – 1791)

Sonata Igreja, Dó Maior, K 329
Allegro 

VIVALDI, António (1678 – 1741)

In furore iustissime irae, RV 626
Aria: Allegro
Aria: Largo
Alleluia: Allegro

HAENDEL, Georg Friedrich (1685 – 1759)

Eternal source of light divine
Largo

MOZART, Wolfgang Amadeus

Missa em Dó menor, Kv 427
Laudamus te: Allegro aperto

MOZART, Wolfgang Amadeus

Sonata de Igreja nº 12, Kv 278
Allegro

MOZART, Wolfgang Amadeus

Missa em Dó menor, Kv 427
Et incarnatus est: Andante

MOZART, Wolfgang Amadeus

Exultate, Jubilate, Kv 165
Allegro
Larghetto
Allegro non tropo


Notas ao programa:

A Orquestra Sinfónica Juvenil apresenta “Do Barroco ao Classicismo”, um concerto exclusivamente dedicado à música do séc XVIII.

Haendel e Vivaldi, dois dos expoentes maiores do período barroco, nas vertentes alemã e italiana, e Mozart, o maior criador musical do classicismo.

Um repertório criteriosamente escolhido para o maravilhoso espaço da Igreja de São Roque, que inclui algumas das obras de referência do repertório religioso.

Christopher Bochmann

Filho de pais violoncelistas, viveu nove anos na Turquia, em criança.

Cantou no coro de St. George´s Chapel, Castelo de Windsor, continuando os estudos no Radley College.

Estudou particularmente com Nadia Boulanger, em Paris, antes de entrar para o New College, Universidade de Oxford, onde trabalhou com David Lumsden, Kenneth Leighton e Robert Sherlaw Johnson.

Foi em Oxford que adquiriu os graus de B.A.Hons., B.Mus., M.A. e D.Mus.

Estudou, também, particularmente, com Richard Rodney Bennett, em Londres.

Leccionou na Inglaterra e no Brasil, onde esteve ligado durante dois anos à Escola de Música de Brasília. Tem leccionado regularmente no Curso Internacional de Verão de Brasília.

Desde 1980, vive e trabalha em Lisboa. Foi professor do Instituto Gregoriano de Lisboa e do Conservatório Nacional. De 1985 a 2006, foi professor da Escola Superior de Música de Lisboa, da qual foi Director durante seis anos e onde, por quase vinte, coordenou o Curso de Composição.

É Professor Catedrático Jubilado da Universidade de Évora.

Em 2003, publicou o livro “Linguagem Harmónica do Tonalismo” (JMP).

Desde 1984 é maestro-titular da Orquestra Sinfónica Juvenil com a qual já dirigiu centenas de concertos. Com esta orquestra, gravou nove CD com obras suas, para além de ter estreado várias outras.

Ganhou vários prémios de composição: entre outros, o Prémio Lili Boulanger (duas vezes) e o Clements Memorial Prize.

Em 2004 foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura (Portugal).

Em Junho de 2005 foi agraciado com a “Order of the British Empire” pela Rainha Isabel II (Reino Unido).

Em 2023 foi condecorado pelo Presidente da República com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Christopher Bochmann tem uma ampla lista de obras para quase todos os géneros, para além de numerosos arranjos e orquestrações.


Alexandra Bernardo

Especializou-se em Ópera com Elena Dumitrescu-Nentwig. Trabalhou com Joana Levy, Nico Castel e Pamela Armstrong.

O seu percurso operático tem sido feito, em grande parte, através das personagens de Mozart como Donna Anna (Don Giovanni), Fiordiligi (Così fan tutte), Vitellia (La Clemenza di Tito) e Pamina (Die Zauberflöte), mas inclui também interpretações de Dido (Dido & Aeneas, Purcell), Euridice (Orfeo ed Euridice, Gluck), Cunegonde (Candide, Bernstein), Violetta (La Traviata, Verdi) Hanna Glawari (Die lustige Witwe, Lehár) e Micaëla (Carmen, Bizet).

Em concerto, destacam-se os Requiems de Brahms, Mozart, Fauré, Duruflé e Rutter, Lauda per la Natività del Signore de Respighi, Exsultate, Jubilate de Mozart, Magnificat em Talha Dourada de E. Carrapatoso, Gloria de Vivaldi, Magnificat de Bach, a cantata O holder Tag, erwünschte Zeit de Bach, a Fantasia Coral e 9ª Sinfonia de Beethoven e a 4ª Sinfonia de Mahler.

Conquistou vários prémios nacionais e internacionais (1º Prémio e Prémio do Público no 8º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa, o 2º Prémio e Prémio do Público do 15º Concurso de Interpretação do Estoril, ou o 3º Prémio no 1st Barcelona Music Festival Competition, entre outros).

Tem colaborado com orquestras como Divino Sospiro, Orquestra Sinfónica Juvenil, Ensemble MPMP, Orquestra do Norte, Orquestra de Guimarães, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa e Orquestra Gulbenkian.

É membro fundador da Nova Ópera de Lisboa.


Orquestra Sinfónica Juvenil

Fundada em 1973, a Orquestra Sinfónica Juvenil é, hoje, reconhecida como uma instituição fundamental no nosso panorama músico-pedagógico.

Sendo em Portugal a única orquestra de jovens com actividade permanente, desempenha um papel fulcral na formação de jovens músicos, numa perspectiva de aperfeiçoamento de alto nível e profissionalização.

Nestes 51 anos de existência, a OSJ recebeu e formou muitos dos actuais instrumentistas das nossas orquestras, incentivou e deu a conhecer ao público muitos jovens solistas e levou a sua acção em favor da cultura musical a todo o país, contribuindo para a criação de novos públicos.

Contando nos seus quadros com 70 elementos das diversas escolas de música da área de Lisboa, o seu repertório, em permanente renovação, é ambicioso e vasto: foram já tocadas mais de 800 obras abrangendo os séculos XVIII a XXI.

A OSJ e os seus agrupamentos são convidados para actuar em importantes acontecimentos artísticos, com apresentações na Grécia, China e Índia, e em Espanha, Goa e Macau

A OSJ já apresentou dezenas de obras em estreia mundial, de encomendas que efectua regularmente,

Mantém acordos de colaboração com orquestras similares de vários países, com as quais estabelece intercâmbio de jovens músicos.

Nos períodos de férias de Verão, realiza estágios de aperfeiçoamento orquestral, com uma presença regular na Região Autónoma dos Açores.

A OSJ colabora regularmente com diversos coros na apresentação de repertório coral-sinfónico.

Para além dos Maestros-Titulares (Alberto Nunes de 1973–83) e Christopher Bochmann (desde 1984) foi dirigida por Francisco d’Orey, Jorge Matta, António Saiote, Roberto Perez, Georges Adjinikos, José Palau, Andrew Swinerton, Vasco Azevedo, Julius Michalsky, Pedro Amaral e João Defesa.

A OSJ desenvolve as suas actividades com o apoio do Ministério da Cultura, Ministério da Juventude e Modernização, RTP, Câmara Municipal de Lisboa e com o apoio mecenático da Fundação EDP, instituição com a qual tem desenvolvido um fecundo programa de bolsas.