INÍCIO / Coro ECCE
Coro ECCE
1 DEZ _21h30
Igreja de São Roque
Sefarad Project
En Tierras Ajenas
Paulo Lourenço | Direção musical
Filipe Raposo | Piano
Sopranos
Ana Sousa
Carla Frias
Fátima Nunes
Filipa Passos
Joana Devesa
Sara Afonso
Contraltos
Ana Proença
Manon Marques
Mariana Ribeiro
Marta Ribeiro
Patrícia Mendes
Rita Tavares
Tenores
Emanuel Oliveira
Filipe Teixeira
Francisco Pinheiro
João Barros
João Branco
João Eiró
Nuno Eça
Baixos
Felipe Corrêa
Gonçalo Gouveia
Horácio Santos
João Perdigão
José Bruto da Costa
Manuel Rebelo
Durme querido hijico
[trad. sefardita/Filipe Raposo]
Hija mia mi querida /Tirioni
[trad. sefardita portuguesa/Filipe Raposo]
Dicho me habían dicho
[trad. sefardita/Filipe Raposo]
Abenamar/Ibn Ammar
[trad. sefardita/Filipe Raposo]
Los guisados de las berenjenas
[trad. sefardita/Filipe Raposo]
Bre Sarika
[trad. sefardita/Filipe Raposo]
Los caminos de Sirkedji
[trad. sefardita/Filipe Raposo]
Durme mi alma donzela/En tu puerta
[trad. Sefardita portuguesa/Filipe Raposo]
Puncha, puncha
[trad. sefardita/Filipe Raposo]
Skalerica de oro
[trad. sefardita/Rlipe Raposo)]
En tierras ajenas / Alentejo, Alentejo
[trad. Sefardita portuguesa/Filipe Raposo]
Notas ao programa:
A música sefardita foi transmitida durante séculos através da tradição oral e não há exemplos de música escrita até ao século XIX. No entanto, pode ser provado com bastante rigor que algumas destas canções foram compostas antes do Édito de Granada, o decreto de expulsão dos judeus, em 1492. O ladino, a língua falada pelos judeus sefarditas, sofreu mudanças linguísticas após a expulsão dos judeus da Península Ibérica, incluindo a adopção de uma quantidade considerável de vocabulário grego e turco. Quanto mais perto do castelhano medieval, mais antiga é a canção. A música medieval judaica e árabe estão intimamente ligadas, tendo a música sefardita sido desenvolvida no mundo árabe durante o apogeu do domínio muçulmano no Al-Andalus, em Córdoba, epicentro da música árabe.
Paulo Lourenço
Doutorado em Direção Coral pela University of Cincinnati College Conservatory of Music, exerceu nesta universidade funções de Teacher Assistant em Introduction to Conducting e de Assistant Conductor no University of Cincinnati Chamber Choir. Refundou e dirigiu (1990-95) o Coro da Juventude Musical Portuguesa. Em 1995, funda a Ricercare – Associação Musical em parceria com os maestros Vasco Azevedo, António Lourenço e Carlos Caires. Com o coro Ricercare foi galardoado com o 1.º Prémio no Concurso International de Villancicos de Navidad de Madrid 1999.É membro fundador do quarteto masculino TETVOCAL com o qual gravou sete CDs.
Foi Maestro Assistente do Coro Gulbenkian entre 2013 e 2018.
Filipe Raposo
Filipe Raposo é pianista, compositor e orquestrador. Iniciou os seus estudos de piano no Conservatório Nacional de Lisboa e concluiu o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal College of Music (Estocolmo), tendo sido bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição pela ESML.
Enquanto pianista, compositor e orquestrador, tem colaborado com inúmeras orquestras internacionais, apresentando-se em importantes salas como Sala de São Paulo, Bozar, Fundação Gulbenkian, CCB. Colaborou em concertos e em gravações discográficas com alguns dos principais nomes da música portuguesa.
Trabalha também regularmente como compositor em cinema e teatro. Autor da música original do documentário “Um Corpo que Dança – Ballet Gulbenkian 1965-2005”, de Marco Martins. Em 2022 realizou, em parceria com António Jorge Gonçalves, o documentário “O Nascimento da Arte”. No mesmo ano escreveu a ópera “As Cortes de Júpiter” (Gil Vicente), com encenação de Ricardo Neves-Neves.